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ARTIGO - Paróquia de São João Batista de Assu (RN): trezentos anos de fé e tradição

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Pe. José Freitas Campos

Prof. Tállison Ferreira da Silva

 

A paróquia de São João Batista de Assu/RN se prepara para viver o seu tricentenário, em 2026.


Uma das freguesias mais antigas do estado do Rio Grande do Norte, foi fundada em 1725, sendo canonicamente instituída no ano de 1726.  Mas desde os idos de 1696, quando foi decretada a criação da “Povoação da Ribeira do Assu”, pelo 4º Bispo de Olinda/PE, D. Freire Francisco de Lima, o povo já manifestava a sua religiosidade. E, a partir de 1720, sob a guia do primeiro padre da localidade, Pe. Manoel de Mesquita e Silva, a devoção a São João Batista ganhou impulso se tornando, em nossos tempos, uma das maiores festas religiosas do estado potiguar.


Muitos foram os presbíteros, religiosas, leigos e leigas que se empenharam na missão desta paróquia que se torna para o povo norte-rio-grandense uma referência no anúncio e profecia. Recordamos dois grandes nomes, dentre tantos, Mons. Júlio Alves Bezerra que foi responsável por uma profícua evangelização do povo de Deus durante meio século e Pe. Francisco Canindé dos Santos, a voz profética no Vale do Açu, que fez do seu sacerdócio um ato de resistência às crueldades do mundo, anunciando a Boa Nova do Reino e denunciando as injustiças sociais, políticas, econômicas e ambientais. Foi o sacerdote do século XX a tornar a festa religiosa de São João Batista conhecida nacional e internacionalmente. Também cabe destacar a passagem do Pe. Ibiapina pela cidade de Assu, onde foi responsável por erguer uma Casa de Caridade que posteriormente se tornou uma escola de referência para a região, o extinto Instituto Padre Ibiapina – IPI.


Recorda-se também as religiosas Filhas do Amor Divino, dentre elas: Ir. Consolata, Ir. Ernestina, Ir. Melânia que não hesitaram em servir a comunidade de fé assuense pela educação (no afamado Educandário Nossa Senhora das Vitórias) e pela catequese. Igualmente, os leigos e leigas, João Cosme – o missionário, e Donatila Fernandes – a catequista. Homens e mulheres que se somaram a tantos irmãos e irmãs não mencionados neste artigo, mas que deram testemunho de uma Igreja Sinodal, Missionária, Profética e em Saída.


Que se preserve a memória para podermos contar a história e como diz o estribilho de uma canção de Tállison Ferreira, “Viva a paróquia de São João! Trezentos anos de Fé e Tradição.”

 
 
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