ARTIGO - No colo da Mãe da Apresentação

Pe. José Freitas Campos

Do clero da Arquidiocese de Natal

O título de Nossa Senhora da Apresentação no recorda a figura dos pais de Maria – Joaquim e Ana – quando, com a idade de três anos, ela foi apresentada no templo segundo a Lei Judaica. Este fato bíblico se repete ainda nos tempos atuais, quando as crianças, ao serem batizadas, são conduzidas à Igreja e apresentadas por seus pais e padrinhos.

Em Natal/RN, a devoção popular a Nossa Senhora da Apresentação possui uma origem histórica que começou no século XVIII. Em 21 de novembro de 1753, os pescadores jogando as suas redes às margens do Rio Potengi para colher peixes para a sua sustentação, de repente, se depararam com um caixote que continha algo misterioso e ao abri-lo encontraram a imagem da santa com a seguinte mensagem: “Aonde esta imagem chegar, nenhuma desgraça acontecerá”. Os piedosos devotos comunicaram ao pároco que carinhosamente a acolheu e logo a proclamou padroeira da capital potiguar.

Este título se caracteriza por sua raridade em terras brasileiras por ser a única Arquidiocese (Natal/RN) que a tem como patrona.

Há 272 anos, no mês de novembro, os fiéis católicos natalenses acorrem a catedral metropolitana para manifestar o seu carinho, louvor e preces a  Mãe de Jesus que escolheu habitar no meio do seu povo. Entre cantos, hinos e louvação, o seu novenário mantem a tradição de fazer com que as pessoas, à luz da Palavra de Deus, rezem e reflitam a partir de uma temática escolhida que é explicitada através de um hino mensagem que abre os festejos há quinze anos. Hinos mensagens de autoria, letra e música, do Pe. José Freitas Campos.