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Arcebispo publica primeira Carta Pastoral


A Carta, com mais de 60 páginas, aponta horizontes e objetivos para o ministério de Dom João Cardoso no governo da Arquidiocese de Natal


"Naquele que me fortalece" - orientações iniciais do ministério pastoral de Dom João Santos Cardoso na Arquidiocese de Natal". Este é o título da primeira Carta Pastoral de Dom João Cardoso,  publicada na última semana do mês de fevereiro, por ocasião do curso de atualização do clero e, também, na reunião mensal do clero e agentes pastorais.

A carta está estruturada em três partes, seguindo a metodologia do Ver, Julgar e Agir. Ela apresenta a história da Igreja de Natal, destaca desafios, fornece referencial teológico e eclesiológico e lista diretrizes de ação a serem implementadas para responder aos desafios identificados e promover a missão evangelizadora da Arquidiocese. De acordo com o arcebispo, antes de escrever o documento, ele se reuniu com padres, diáconos permanentes e fiéis leigos, além de visitar paróquias, instituições da sociedade civil e organizações eclesiais.

 

Ver a realidade

 

    A partir desses contatos, Dom João obteve um diagnóstico da realidade eclesial, religiosa e pastoral da Arquidiocese de Natal. “Com base nisso, nomeei uma Comissão de Transição e, em cinco sessões, trabalhamos o material coletado. Esse material embasou a publicação da Carta Pastoral intitulada "Naquele que me fortalece", na qual apresento uma visão abrangente da realidade religiosa, pastoral, eclesial e administrativa da Arquidiocese e prioridades às quais darei atenção nos dois primeiros anos de minha missão”, explica o arcebispo.

     Na primeira parte do “Ver”, é abordada a realidade pastoral e eclesial da Arquidiocese de Natal, sob os aspectos territorial, populacional, histórico e os desafios atuais.

 

Referenciais teóricos e teológicos

 

Na segunda parte da Carta Pastoral, Dom João Cardoso apresenta os referenciais teóricos e teológicos, destacando o Concílio Vaticano II como base.  “Ressalto a importância do conceito de Igreja como Povo de Deus, enfatizando a colaboração entre pastores e fiéis leigos e leigas no exercício da missão evangelizadora. Além disso, faço referência aos ensinamentos dos Sumos Pontífices, ao Documento de Aparecida e ao Magistério do Papa Francisco, especialmente suas Exortações Apostólicas, Encíclicas e Mensagens”, comenta o arcebispo.

No texto, Dom João destaca a ênfase do Papa Francisco na ideia de uma “Igreja em Saída”, uma Igreja em estado permanente de missão, a evangélica opção pelos pobres e o cuidado da Casa Comum. “Enfatizo também os conceitos de sinodalidade e diocesaneidade como fundamentais para uma caminhada eclesial de comunhão, participação e missão, baseada na escuta mútua entre os sujeitos eclesiais e na oração contínua que favoreça o discernimento na escuta do Espírito Santo”, diz.

 

Agir: prioridades e orientações

 

Na parte dedicada ao “Agir”, o arcebispo apresenta as prioridades pastorais, como: a reestruturação dos vicariatos e a criação de uma nova diocese, para a qual foi instituída uma comissão específica. “Além disso, destaco a importância de o Plano de Pastoral responder ao desafio da evangelização na realidade urbana. Quanto aos eclesiásticos, destaco a urgência de abrir a casa do clero para a revitalização do Ministério do Presbítero, o acompanhamento dos presbíteros em situações especiais, como doença, emeritude ou outras dificuldades de ordem ministerial, e a revisão do projeto de formação sacerdotal”, explica.

Dom João lembra que para que as recomendações da Carta Pastoral sejam acolhidas e implementadas com sucesso, é fundamental que clérigos e leigos, de coração aberto, “acolham as propostas e nos unamos em esforços comuns para implementar as prioridades e seguir as orientações”.


Padres e diáconos recebem a Carta Pastoral, durante o curo de atualização do clero (Foto: Cacilda Medeiros)

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