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Pastoral do Dízimo: 25 anos de colaboração e participação


Dom Jaime Vieira Rocha Arcebispo de Natal


Prezados leitores/as!

Neste ano, na Arquidiocese de Natal, a Pastoral do Dízimo celebra os 25 anos de sua estruturação, organização e incremento. Saúdo a todos, parabenizando a Pastoral do Dízimo pelos 25 anos de atuação em nossa Igreja arquidiocesana. Uma história tão positiva, marcada pelo desejo pastoral de Dom Heitor de Araújo Sales, Arcebispo emérito. E os colaboradores, articuladores, coordenadores que se empenharam numa ação em que a preocupação pela missão evangelizadora fosse atendida com a participação e a generosa contribuição dos fiéis de nossas paróquias. O dízimo é uma oferta livre e uma experiência de amor, e todos os que dele participam dão testemunho de abertura de coração e sentido de pertença à comunidade eclesial. Nas nossas comunidades a Pastoral do Dízimo é uma realidade bem presente e muitos que a ela se dedicam o fazem com empenho e zelo, não poupando esforços para transmitir a todos os dizimistas a experiência da partilha, da generosidade e do sentido de responsabilidade pela comunidade a que todos os batizados são chamados a ter e a viver. É uma responsabilidade na missão da Igreja, testemunhada pela Palavra de Deus.


Quantos momentos celebrativos, reflexões, articulações e vivência da fé e da missão. Nesses 25 anos como cresceu a nossa Pastoral do Dízimo. Temos muito a agradecer ao bom Deus e Pai pela inspiração, pelo cuidado espiritual e pela conversão para a partilha e generosidade. O dízimo é uma oferta livre e uma experiência de amor, e todos os que dele participam dão testemunho de abertura de coração e sentido de pertença à comunidade eclesial. O Dízimo não uma campanha de arrecadar dinheiro, mas um espaço de evangelização e conscientização da responsabilidade de todos os católicos pela sua comunidade, pela sua igreja e pela missão evangelizadora. A Pastoral do Dízimo não seja vista como um coletor de dinheiro, mas como um instrumento de evangelização. Na comunidade de fé o dinheiro, as coletas, as doações, tudo é em função da pastoral, isto é, para facilitar a missão da Igreja, a Evangelização. Nada deve ser usado em benefício próprio, mas para evangelizar. E, sobretudo para evangelizar os mais necessitados, como fez o próprio Jesus (cf. Lc 4,18).


Quero ressaltar outro fundamento e sentido da Pastoral do Dízimo: é uma ferramenta ou instrumento profundamente eclesial, para que a Igreja possa cumprir com serenidade e segurança sua missão evangelizadora. Eclesial significa que a Pastoral do Dízimo, com seus agentes e dizimistas, são envolvidos pela graça do Espírito Santo que realiza a pertença ao Povo de Deus, que anima os fiéis batizados a participarem da vida da Igreja com alegria, com determinação e com um senso de responsabilidade que vai além da própria contribuição financeira. De fato, cada oferta mensal é um reflexo de algo mais profundo: a responsabilidade e a gratidão por participar da comunidade de fé. É claro, existe o mais importante, o que nunca deve deixar de acontecer: a comunhão com Cristo total, como afirma Santo Agostinho – comunhão com Cristo Cabeça, comunhão com os membros do Corpo, os fiéis, irmãos e irmãs.


Que todos os que participarão do Encontrão Arquidiocesano do Dízimo deste ano jubilar, no próximo domingo, dia 18, possam renovar sua fé e seu compromisso com a comunidade, lugar de alegria, de esperança e de paz. Parabéns a todos os que fazem parte desta história tão bela e tão estimulante para todos nós.




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