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ARTIGO - Caicó acolhe o seu oitavo bispo: Dom Antônio Ranis Rosendo dos Santos

Pe. José Freitas Campos

Do clero da Arquidiocese de Natal

 

Adentrando a região centro-sul do estado do Rio Grande do Norte, mas precisamente, chegando até a região do Seridó, prosseguindo pela rota da fé, vamos encontrar a Basílica Menor de Nossa Senhora da Guia em Acari/RN, o Monte do Galo, em Carnaúba dos Dantas/RN, o Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Florânia/RN e também em Caicó, sede episcopal, a Catedral Diocesana de Santana. É nela, que no próximo dia 14 de junho de 2025, tomará posse o novo bispo diocesano, Dom Antônio Ranis Rosendo dos Santos. Acorrerão a este acontecimento de fé muitos fiéis do vasto território diocesano e de outros lugares.

Estarão presentes nessa celebração litúrgica, o Arcebispo Metropolitano de Natal, D. João Santos Cardoso, que lhe entregará o báculo, símbolo do serviço pastoral, exercido pelo bispo, além do clero, diáconos, religiosos e religiosas, seminaristas e todos os fiéis leigos e leigas que constituem a porção do Povo de Deus nesta Diocese. Também estarão presentes diversos convidados vindos de outros lugares do Regional Nordeste II.


Geograficamente, a Diocese de Caicó/RN tem como limites a Arquidiocese de Natal/RN, a Diocese de Cajazeiras/PB, a Diocese de Campina Grande/PB, a Diocese de Mossoró/RN e Patos/PB, numa superfície de 9.323 km². A Diocese de Caicó, ao longo de sua trajetória, em mais de oito décadas, acolheu muitos pastores. Os três primeiros bispos foram padres conciliares, ou seja, participaram do Concílio Vaticano II (1962-1965).

O primeiro foi D. José de Medeiros Delgado, o segundo D. José Adelino Dantas e o terceiro, D. Manoel Tavares de Araújo; coube a este último acolher e implementar as mudanças e renovações estabelecidos pelo Concílio Vaticano II através dos decretos e constituições. A Diocese de Caicó, como um todo, inspirada pela força do Espírito Santo, aderiu plenamente a renovação pastoral conciliar a partir da reforma litúrgica.  


A Diocese de Caicó, desde que foi criada, em 25 de novembro de 1939, pela Bula Pontifícia “E dioecesibus” do Papa Pio XII, foi desmembrada integralmente da Diocese de Natal. Nestes últimos anos, muitos dos seus pastores pertenciam a congregações religiosas. O antepenúltimo, D. Delson Pedreira da Cruz, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, O.F.M.Cap., o penúltimo, D. Antônio Cruz, Missionário do Sagrado Coração de Jesus e, por último, D. Antônio Ranis, Missionário Redentorista, a ser empossado.


A Igreja particular de Caicó acolhe, como presença religiosa masculina, os Oblatos de Maria Imaculada, que assumem uma vasta área pastoral. Por outro lado, como presença Religiosa Femina, a Diocese é marcada pela Congregação das Filhas do Amor Divino, pelo Instituto das Irmãs Josefinas e pelas Irmãs Pobres de Santa Catarina de Sena.  Todas as paróquias estão preenchidas com padres diocesanos, mantendo um Seminário Menor em Caicó/RN e um Seminário Maior, em Belo Horizonte/BH.


A partir do dia 14, todas as forças pastorais diocesanas se unem ao redor do seu pastor, D. Antônio Ranis, para darem continuidade ao Ano Jubilar, como peregrinos da esperança, fazendo esta caminhada bonita de construir em terras seridoenses o reino definitivo. A expressão de cada fiel leigo e leiga, ovelhas ao redor do seu pastor, é expressão de quem acolhe aquele que vem em nome do Senhor.

Feliz pastoreio!

 
 
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